Portugal é um dos destinos mais procurados pelos turistas que sonham em visitar os melhores locais da Europa, já que o país é um dos mais ricos em cultura, arquitetura, pontos turísticos e possui um povo receptivo. É o destino perfeito para aqueles que querem saber muito mais sobre boa parte da história de toda a Europa, e também sobre a era de ouro dos descobrimentos, quando Portugal era uma das maiores potências mundiais.
Com várias cidades cheias de história e cultura esperando pelos turistas, Portugal é um prato cheio para uma temporada de verdadeiros descobrimentos e aprendizado, além de ter praias de areia branca, locais exóticos e cheios de aventura, caso este seja mais o seu perfil.
Mas, nem tudo é positivo em Portugal, existem lugares neste país que impressionam pelo seu nível de abandono, como também existem em todo o mundo. E, quando digo que impressionam, é justamente porquê o país é cheio de locais históricos e, alguns deles acabaram sendo deixados de lado.
E é sobre estes lugares abandonados que veremos neste artigo, vamos entender melhor a história de cada um deles e ver como estes locais ainda carregam uma carga de importância alta mesmo em ruínas.
TOP 5 lugares mais emblemáticos abandonados em Portugal
Você verá na lista que apresentaremos neste artigo que, mesmo em ruínas, muitos destes lugares em Portugal apresentam uma beleza única que combina a sua estrutura, a sua arquitetura com a corrosão do tempo que se passou e a fauna que toma parte de sua construção, assim como alguns cassinos abandonados interessantes.
Esta é uma forma mais otimista de observar estas construções e ruínas, mas veremos melhor qual a história de cada uma delas para que você mesmo tire as suas conclusões.
Castelo da Dona Chica
O Castelo de Dona Chica é uma construção audaciosa na cidade de Braga, que foi iniciada em 1915 a mando de Francisca Peixoto de Souza, uma mulher brasileira filha de um grande empresário português com nome de Francisco Peixoto de Souza que foi ao Brasil fazer negócios no ramo de importação de ferragens em São Paulo, onde se apaixonou por uma brasileira e teve sua filha Francisca.
Em 1913, o pai de Francisca veio a falecer e deixou uma fortuna considerável para a sua filha que se casou no mesmo ano com um português chamado João José Ferreira do Rego. Sustentando um estilo de vida cheio de luxos morando em uma área rural de Portugal, Francisca convocou um arquiteto suíço para construir seu próprio castelo.
Com a separação do casal, as obras do tão sonhado castelo foram abandonadas e Francisca partiu para Porto, onde existem também vários locais abandonados. Desde então o castelo passou pelas mãos de vários donos e nunca foi realmente terminado, até ficar completamente abandonado.
Quinta do Parreira
O edifício abandonado mais misterioso e emblemático desta lista está localizado em Aveiro, mais precisamente em Oliveira de Azeméis. Não se sabe ao certo quando foi construída, mas este grande palácio teve o seu primeiro dono registrado como um médico rico chamado de Doutor Aguiar, conhecido por ser mito generoso com os menos afortunados e oferecer emprego para muitos naquela cidade.
Porém, a história deste casarão começa a ficar mais interessante com seu segundo dono conhecido, o Professor Domingos Parreira no início do século XX. Domingos deu á sua casa o título de casa do professor, um apelido que se seguiu com a sua popularidade na cidade.
Mas, com a morte de Domingos, a propriedade foi passada para um sobrinho que também morreu poucos anos depois e repassou a propriedade a seus descendentes em uma conturbada briga pela herança que culminou no total abandono da propriedade como vemos hoje.
Convento de Seiça
Construído por um rei chamado Dom Afonso Henriques em 1162, o rei atribuiu a construção a uma honra à própria mãe de Jesus, a Virgem Maria e entregou este monastério para a abadia de Santa Maria de Alcobaça em 1195. A igreja então utilizou o monastério como uma escola para estudos de filosofia e como um convento integral por vários anos.
Porém, com o passar dos anos, a igreja enxergou pouca utilidade em um monastério tão grande, pois os custos de se manter, reformar e melhorar uma edificação deste porte se tornaram altos demais. Então, pouco a pouco as freiras e padres foram se retirando do monastério e este foi vendido pela igreja em 1911 para uma empresa que fazia descasque de arroz a nível industrial.
A empresa fez diversas mudanças na estrutura do monastério para atender às suas demandas e, no fim, apenas a igreja dentro do monastério sobreviveu, enquanto todo o resto do monastério está em ruínas.